Thursday, November 18, 2010

Comunidades Virtuais à volta do Linux

Ontem a noite (16 de Novembro de 2010), tive a oportunidade de assistir a mais uma sessão da Braga Geek Nights no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca. Sendo um dos temas de destaque, a História do Gildot, apresentado por colegas de trabalho. 

Apesar de nunca ter estudado em Braga, sempre conheci o Gildot. Este como um portal de notícias sobre o mundo Linux , e apesar da críticas que ia lendo em vários foruns. Sendo a maior delas o conceito de Editor. Sempre reconheci o valor que tinha para a comunidade do mundo de Linux. Alias maior parte das críticas falavam sobre o mesmo. A existência de um grupo de editores, que poderiam ou não aprovar um artigo para o portal. Ontem tive a reposta, do porque deste "clã" de editores. Se pensarmos bem na altura, não existia este conceito de blog, não havia os facebooks, os twitters. As pessoas que gostariam de ver os seus howtos publicados na Internet, ou tinha uma página pessoal, que podia ou não estar a ser referenciado num motor de busca. Ou então espalhavam os howtos pelos newsgroups. Se o artigo fosse publicado no Gildot, então sim teria interesse para a comunidade,

Se pensarmos bem o conceito do Gildot, não era mais que o conceito de um jornal ou de uma revista. Se o artigo tiver qualidade, se cativar e tiver um público alvo, então sim seria publicado.

O que me está a fazer escrever este artigo/comentário, ou até mesmo devaneio, foi ver que as dificuldades sempre existiram para cativar pessoal para o mundo Linux. Se bem que os tempos eram bastantes diferentes, estamos a falar de finais do ano de 1998. Onde o acesso à internet era limitado, não existia este boom que vemos hoje em dia. Internet quase em todo o lado. 

Com base nas comunidades que se viam a nascer no estrangeiro, cada vez mais se importavam estas para Portugal. Como é o caso das comunidades de grupos de Estudantis, os chamados Grupos de Linux.  Eu tive a sorte de ter feito parte da fundação de um destes grupos, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o GLUTAD.

As tarefas iniciais, não eram nada mais que elaborar as famosas Linux Installation Partys, e ajudar novos utilizadores na configuração e utilização do sistema operativo. Até aqui tudo bem, até a altura que estes utilizadores desaparecem. Sendo que maior parte destes utilizadores desistem porque encontraram uma dificuldade que não conseguiam superar.  Apesar de todo custo este Grupo ainda se mantém, apenas  encontra-se em estado de coma

Apesar de me já me encontrar do lado de fora da Universidade, consigo reparar que maior parte dos grupos académicos, evoluíram para outro tipo de comunidade. A maior parte destas "novas comunidades", chamam-se grupos técnicos, que podem ser com base numa plataforma ou uma distribuição Linux.

Desta forma pergunto, será que este tipo de evolução, poderá chegar a um patamar ainda maior?




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